As tensões geopolíticas, os riscos climáticos e o impulso para a sustentabilidade estão acelerando o afastamento dos modelos de produção globalizados em direção a estratégias mais regionalizadas. De acordo com um estudo conjunto do Fórum Econômico Mundial e da Kearney, mais de 90% dos fabricantes consideram a regionalização como uma prioridade máxima1 .
Os desafios da expansão da manufatura além das fronteiras
À medida que as empresas expandem sua presença global, muitas estão estabelecendo instalações de produção mais próximas dos clientes para reduzir os prazos de entrega e as emissões de transporte. Toda empresa que já passou por esse processo sabe que não é tão simples quanto montar uma fábrica e ligar um interruptor. Embora a produção regionalizada aproxime as empresas dos principais mercados, ela também apresenta desafios complexos: desde limitações de infraestrutura e escassez de mão de obra até diferenças regulatórias e condições voláteis de frete2 . Como preservar a consistência da produção e a satisfação do cliente, independentemente de onde a empresa opera?
Por que a consistência da embalagem é fundamental para a expansão da manufatura regional
Para os setores que lidam com componentes frágeis e de alto valor (como os fabricantes de equipamentos de geração e transmissão de energia), a embalagem desempenha um papel fundamental na proteção dos produtos e na manutenção da reputação da marca. À medida que a produção se expande para novas regiões, garantir um desempenho consistente da embalagem torna-se cada vez mais complexo.
Imagine o seguinte: uma empresa com sede no país A abre uma nova fábrica no país B para atender a um mercado regional em crescimento. A mudança faz sentido do ponto de vista estratégico: prazos de entrega mais curtos, custos de remessa menores e maior agilidade.
Mas há um problema: as diferenças nas embalagens, seja nos materiais, no design ou na construção, podem comprometer a segurança dos produtos e afetar a confiança dos clientes.
É por isso que a estratégia de embalagem não pode ser uma reflexão tardia na expansão global. Se a solução usada no país A protegeu o produto de forma consistente e reforçou a confiança, como o mesmo padrão pode ser mantido no país B, especialmente quando os materiais, fornecedores ou condições de manuseio locais podem ser diferentes?
Para setores que lidam com componentes frágeis e de alto valor - como equipamentos de geração e transmissão de energia -a embalagem é essencial tanto para a proteção quanto para a reputação da marca.
Principais estratégias de embalagem ao regionalizar a produção
Isso leva as empresas a uma encruzilhada crítica ao iniciar a produção em novas regiões:
- Opção 1: Enviar embalagens do país A para o país B- Garante a consistência, mas aumenta os custos e as emissões de carbono.
- Opção 2: Embalagem de origem local no País B- Mais sustentável e econômica, mas potencialmente arriscada em termos de qualidade e proteção.
- Opção 3: Obter localmente e, ao mesmo tempo, aplicar padrões globais de embalagem- A solução ideal que equilibra sustentabilidade, custo e consistência da marca.
Por que o fornecimento regional exige engenharia de embalagem e controle de qualidade
À primeira vista, o fornecimento local parece ser uma solução simples. Mas, na prática, nem sempre é fácil obter a mesma qualidade de embalagem em países diferentes. Os materiais, as regulamentações e até mesmo as condições climáticas variam entre as regiões. Por exemplo, o tipo de madeira ou papel-cartão disponível no país B pode não corresponder ao que foi usado no país A em termos de resistência e funcionalidade. Mesmo que pareça o mesmo, ele pode se comportar de forma diferente sob estresse ou durante o transporte.
É nesse ponto que os engenheiros de embalagem desempenham um papel fundamental. Não importa o local, é essencial trabalhar com especialistas que possam desenvolver e validar soluções de embalagem adaptadas às condições regionais. Esses engenheiros criam protótipos, testam e refinam novos designs e materiais, garantindo proteção e desempenho consistentes em todo o mundo.
Sem especificações padronizadas e protocolos de teste rigorosos, o fornecimento regional pode levar a falhas na embalagem que comprometem a segurança do produto e a experiência do cliente.
Na Nefab, uma equipe de mais de 250 engenheiros de embalagens em todo o mundo trabalha dentro do Sistema de Gerenciamento de Qualidade Global para garantir que todas as soluções atendam aos mesmos critérios de design, sustentabilidade, testes e conformidade normativa, independentemente de onde sejam produzidas.
Sistemas globais de qualidade - a espinha dorsal da consistência da embalagem
Nesse contexto, o Sistema Global de Gestão da Qualidade (GQMS) torna-se fundamental. Em vez de depender da replicação informal ou da tentativa e erro, o GQMS oferece uma maneira estruturada de gerenciar os padrões de embalagem em todos os locais.
Na Nefab, uma equipe de mais de 250 engenheiros de embalagens em todo o mundo trabalha dentro do GQMS para garantir que todas as soluções, independentemente de onde sejam produzidas, atendam aos mesmos critérios de design, sustentabilidade, testes e conformidade regulatória. Ao seguir esse sistema, a Nefab ajuda as empresas a recriar conceitos de embalagem usando materiais disponíveis localmente, sem comprometer a proteção, a qualidade ou a experiência do cliente.
Da consistência à vantagem competitiva
À medida que as empresas continuam a regionalizar a fabricação, as embalagens devem evoluir com a mesma precisão e intenção dos produtos que protegem. Com os sistemas e os parceiros certos, é possível manter a consistência global da embalagem e, ao mesmo tempo, otimizar as condições locais, as metas de sustentabilidade e as expectativas dos clientes.
Economizamos recursos nas cadeias de suprimentos para um futuro melhor.
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